domingo, 1 de abril de 2012

Organização de ofensiva e ofensiva em inferioridade numérica.


Organização de ofensiva e ofensiva em inferioridade numérica.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Treinar no guarda redes

Treino do Guarda Redes!!
Bem, este e um posto muito especifico, no qual temos de ter em atencao ao treino especifico do mesmo. Alguns aspectos importantes na minha opiniao sao:- Colocacao do Gr na baliza (orientacao espacial);- Colocacao das maos na bola;- Quedas para ambos os lados( atencao que normalmente os Gr tem dificuldade em cair para um dos lados);- Reposicao da bola em jogo (maos e pes

quinta-feira, 10 de abril de 2008

FORMAÇÃO DO JOGADOR DE FUTEBOL

FORMAÇÃO DO JOGADOR DE FUTEBOL
Ao Nível Técnico
Sabemos que em futebol a bola quase nunca está parada nos pés de um jogador; é necessário um bom domínio técnico para a receber, controlar, conduzir, passar, rematar;
Para melhorar a sua capacidade de coordenação, o jogador deve desenvolver desde o princípio a sua capacidade específica de equilíbrio.
Ao Nível Físico
A alternância trabalho/repouso caracteriza as sequências de jogo; é portanto um esforço descontinuado mediante pressões específicas, tanto maiores quanto a elevação do nível do jogo.
O jogador jovem adapta-se naturalmente à descontinuidade do esforço breve, seguido de um tempo de recuperação, mas, tem dificuldade em produzir esforços longos e intensos.
Ao nível psicológico
Em todas as partes e a todo o momento!
Dadas as pressões psicológicas específicas que este desporto colectivo de oposição apresenta, deveremos dar prioridade à educação, agindo também como pais.
O futebol é psicologicamente muito exigente; tanto a nível intelectual como afectivo; exige ainda um tratamento rápido e eficaz da informação, motivação constante e capacidades de integração em grupo.
Análise dos recursos (capacidades e qualidades) do jogador, no jogo, em treino e na competição.
Desenvolvimento e aperfeiçoamento para o melhor rendimento do jogador e da equipa.
Recursos Tácticos
Inteligência táctica: utilização inteligente dos recursos técnicos e físicos no jogo;Quando o jogador não é um especialista menos atitude tem para a leitura e resolução dos problemas do jogo.
Recursos Técnicos (qualidades técnicas)
O domínio gestual, a perfeição das habilidades úteis para a realização táctica do jogador; Quanto mais «tosco» for o jogador, mais dificuldades terá na sua coordenação específica.
Recursos Físicos (qualidades físicas)
Consideremos as qualidades físicas gerais e as qualidades físicas específicas
Quanto menos treinado está o futebolista menos resistência geral e específica tem.
Recursos Psicológicos (qualidades psicológicas)
Motivação, combatividade, controle emocional, solidariedade, persistência, perseverança, etc.
Quanto mais jovem é o jogador mais motivado está para o jogo e mais necessidade tem de desenvolver a sua autoconfiança. Assim o projecto de treino desportivo visando a eficácia, compreenderá essencialmente: a formação táctica; a formação técnica; a formação física e a formação mental.
A ACÇÃO FORMATIVA
Não é suficiente ao treinador trabalhar separadamente as capacidades de que falamos anteriormente, para que o jogador seja eficaz ao serviço do colectivo com o mesmo objectivo. (a relação de força colectiva e individual reflecte o nível de jogo da cada equipa). Durante o jogo, a equipa ganhadora resolve melhor os problemas que a equipa adversária lhe apresenta, quer colectiva, quer individualmente, porque domina os factores tácticos e técnicos. Cada elemento da equipa (o individual) sabe utilizar melhor o seu potencial físico e controlar as suas emoções.
É absurdo treinar o futebolista separando os diversos factores.
TREINO GLOBAL
Estes factores estão permanentemente interligados na acção do jogador. Logo, devemos preconizar a concepção global do treino em detrimento da fragmentação da preparação em diversas partes (física, técnica, táctica, mental)
Estamos portanto a falar de um treino total e integrado, onde o exercício é multidimensional: psico-táctico - técnico-táctico.
Definimos como Prioritária o desenvolvimento da capacidade táctico-técnica do jogador. Este, em situação de jogo envolve-se Táctica, técnica, física e mental com toda a sua paixão. O desenvolvimento táctico técnico do jogador tem um lugar preponderante desde o principiante até ao nível máximo.
O treinador deve permitir a criatividade, a autonomia, a tomada de iniciativas e a assunção de responsabilidades. O que importa treinar, são as situações reais de jogo: com posse da bola e sem posse da bola, valorizando a inteligência táctica e comportamentos eficazes; adquirir automatismos táctico-técnicos o que permitirá aos jogadores o desenvolvimento e aperfeiçoamento de uma verdadeira «eficácia mental». O treinador deve pôr aos jogadores problemas que eles têm de resolver; consoante o nível, o futebol é apresentado de forma simples (regras adaptadas aos principiantes) sem deixar de lado alguma complexidade para que haja progressão.
A situação problema, o jogo, a competição constituem a base do trabalho de Formação e de treino; é a avaliação da produção que permite verificar os progressos e as deficiências.
Pretendemos um jogo criativo e rápido, o que nos obriga a dar a máxima preponderância ao dominio da dimensão táctico-técnica, de forma a que o jogador aprenda a escolher a melhor solução no jogo.
A Pedagogia activa é essencial. Não podemos nem devemos exigir uma eficácia instantânea. Deve ser feito com base num processo de aprendizagem.
O Treinador deve criar situações-problema, adaptadas ao nível dos jogadores; à medida das capacidades momentâneas:
O que deve o jogador saber sobre o jogo
O que deve conhecer do jogo
o que fazer em jogo
Neste processo, o jogador compreende porquê que actua e reage assim. O jogo e a decisão de como jogar, cabe-lhe a ele próprio; Ao Treinador cabe-lhe saber observar, aconselhar, modelar a dificuldade do exercício, avaliar.

FUTEBOL DE 7

Para que os jovens possam ter êxito no futuro, é fundamental que a sua formação se inicie pela base, devendo os atletas passar por um processo de formação coerente, com uma progressão da aprendizagem distribuída por diferentes etapas, com objectivos, estratégias e conteúdos adequados às diferentes fases de desenvolvimento e nesse seguimento julgo que esta variante do Futebol ajudará em todos os aspectos. Assim lembrei-me de criar um blog onde se pudesse dar opiniões sobre o Futebol de 7 na Formação Futebolística, com o objectivo de trocar ideias e no fundo melhorarmos os nossos conhecimentos sobre esta variante.Espero conseguir os objectivos pelos quais criei este blog e espero contribuir um pouco mais para a nossa formação, pois a troca de conhecimentos é muito importante para todos.

Para uma melhor compreensão das acções táctico-técnicas a adoptar no ensino do Futebol de 7, importa definir os seguintes conceitos:Acções táctico-técnicasPodem ser definidas como o conjunto das acções individuais e colectivas dos jogadores de uma equipa, devidamente seleccionadas, organizadas e coordenadas de acordo com um modelo de jogo adoptado, com vista à sua utilização racional e oportuna no jogo e com o objectivo da obtenção da vitória (adoptado de Teodorescu, 1984).Táctica individualExistem opiniões divergentes acerca do conceito de táctica individual, sendo por muitos confundido com conceito de técnica individual.Em nosso entender, o conceito das acções técnicas, como, por exemplo, o passe ou a recepção, não fazem muito sentido quando tratadas de uma forma abstracta e isolada, mas sim quando inseridas num modelo de jogo, constituindo-se como acções tácticas individuais. Vamos tomar como exemplo o treino efectuado por duas equipas:Uma equipa tem como método de jogo ofensivo do seu modelo de jogo o contra-ataque, adoptando no treino situações em que predominem o passe longo.Uma segunda equipa tem como método de jogo ofensivo do seu modelo de jogo, o ataque organizado (ou planeado), onde há predomínio do passe curto e de uma boa segurança de jogo.Podemos concluir que ambas as equipas treinam o mesmo tema – O PASSE, no entanto, acabam por treinar situações totalmente distintas uma da outra, já que o treino do passe é totalmente condicionado pelo modelo de jogo adoptado por cada uma das equipas.Assim:Táctica Individual – É o conjunto das acções individuais, com ou sem bola, realizadas por um jogador, de acordo com o modelo de jogo adoptado pela sua equipa, no sentido de perseguir os objectivos do jogo, quer na fase de ataque quer na fase de defesa.Táctica ColectivaSão todas as acções colectivas dos jogadores de uma equipa que, intimamente ligadas ao modelo de jogo adoptado por essa equipa, visam a sua eficaz utilização no jogo, com o objectivo da obtenção da vitória.

quinta-feira, 6 de março de 2008

O percurso que a formação deveria obedecer

Os jogadores de futebol, deverão ser encarados como seres complexos, pertencentes a inúmeros sistemas de interacções dentro e fora do futebol que, irão inexoravelmente influenciar a sua actuação. Logo, a formação deverá considerar um conhecimento de jogo comum a todos os escalões, onde as directrizes sejam transmitidas pelos seus intervenientes, ou seja, temos um modelo de jogo a adoptar que deve ser o mesmo para qualquer idade, onde os princípios gerais deverão suportar os treinos, variando os sub-princípios dos sub-princípios… ao longo de cada etapa. Por exemplo, se na filosofia do clube A, para o momento defensivo pretende-se defesa à zona pressionante (princípio de jogo), deverão evitar-se treinos com marcação H-H em todos os escalões, variando os contextos da decisão, consoante o nível maturacional dos praticantes. Na prática, treinar-se-iam referências espaciais para determinado escalão que, após acomodação, suportaria a questão das linhas. Na etapa seguinte do processo ensino-aprendizagem/treino, ficavam as basculações, zona de pressão, pressão para conquista, para organização ou para recuo do bloco, pressão horizontal ou vertical e assim sucessivamente, dentro da premissa que recusa os princípios que correspondem à marcação individual, por exemplo. Todos os sub-princípios enumerados para o momento defensivo, serão abordados consoante o escalão mas, a sua noção global corresponde a todo o clube A. Concomitantemente, criar-se-ão matrizes de esforço físico, dinâmica psicológica e aparência estratégica, características do clube, desenvolvendo um jogador cada vez mais Específico, ou seja, com traços gerais de acordo com os ideais da equipa (orientados em todas as vertentes – sociológicas, psicológicas, biológicas, etc. – pelo modelo de jogo adoptado!).

Expoente M�ximo do Futebol Bem Jogado

Cada equipa deve ter uma ideia de «jogar» pré-estabelecida.No inicio, é preciso, fundamental até, escolher o modelo e os principios de jogo a adquirir na epoca que irá decorrer.Escolher um modelo, nao é chegar e dizer: "é 4x4x2 porque eu gosto mais desse e porque temos alas rapidos o que nos irá ser util.." Nada disso! Completamente errado...Talvez a tarefa mais dificil para um treinador é escolher o modelo de jogo, os principios de jogo e os exercicios especificos de treino para poder tirar o máximo de proveito da equipa.Entao, o treinador, tem de conhecer a equipa, o plantel, de conhecer todas as lacunas da equipa, todos os jogadores de antemão,tudo (!), para poder preparar os treinos, preparar os exercicios de treino com vista ao adquirir da forma de jogar pretendida.Só assim, com conhecimento total sobre a sua própria equipa é que o "trabalho" dará frutos.Para colocar o sistema definido em prática é fundamental, por um lado, ter jogadores capazes de interpretar o modelo de jogo escolhido (os reforços escolhidos a olho). Por outro, criar uma ideia de jogo comum a todos, uma identidade própria da equipa (adquire-se com o treino especifico).O treinador tem de encontrar o modelo ideal para o seu plantel, modelo de jogo ideal é aquele que permite a um jogador fazer mais vezes as coisas que faz bem, e, ao mesmo tempo, fazer menos vezes as que faz mal.Para isso, teria também de colmatar as "falhas" no plantel, com jogadores de caracteristicas pretendidas.Acho que este desafio, é o expoente maximo da motivaçao para um treinador no inicio da época, é um desafio extremo, de grande dificuldade...mas aliciante..É Tudo..Ja agora..Uma ideia minha que agora me passou pela cabeça..Acho um assassinio á temporada, á época futebolistica, o acto de contratar um treinador estrangeiro em cima do inicio da época, um treinador "a leste" da cultura do futebol portugues.Contratar um treinador que nem sabe o nome de nenhum jogador,e que, uma semana depois tem de formar um "Onze" para a primeira jornada do campeonato.. Como é que passa pela cabeça dos presidentes estas "magnificas" ideias??Mesmo os homens tendo uma sólida reputaçao no futebol..é muito dificil as coisas correrem bem..Isto tem a ver com a ideia principal do post..Sem conhecimento total do plantel, da equipa, do clube..não saberá o melhor sistema a implementar, nao saberá os metodos a usar, não saberá muita coisa..É dificil..

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Tempo de treino

O tempo de cada unidade de treino é definido pelo treinador e logicamente baseia-se dentro de uma programação lógica tendo em conta os objectivos que se deseja atingir.
Por isso a duração (volume) tem sempre a ver com o objectivo que o treinador pretende, tal como a intensidade.
Por isso tu que és jogador não deves tecer comentários despropositados sobre a duração ou a intensidade dos treinos, deixa isso para os teus treinadores, mas o que se vê e ouve muitas vezes é que alguns jogadores pelos comentários que fazem quando o treinador termina o treino (mister já acabou? Fogo.) dá ideia que temos grandes especialistas na aérea da metodologia treino, o que depois quando se recolhe as informações escolares Vossas, ficamos admirados em ver que em vez faculdade como pensávamos tendo em conta os comentários, ainda estão no secundário.
Por isso amigo, preocupa-te em dar o teu melhor no treino, preocupa-te apenas com o teu trabalho, e não com o trabalho do teu treinador.
Treinar muito tempo não quer dizer que se trabalhe bem.
Mais vale pouco e bem que muito e mal.